Epilepsia

A epilepsia, uma doença neurológica não contagiosa, é caracterizada por descargas elétricas anormais no cérebro. Essas descargas geram crises epilépticas, manifestadas com alterações na consciência, eventos motores, sensoriais, autonômicos ou psíquicos. Convulsões, por exemplo, ocorrem em todas as faixas etárias.

De acordo com a OMS, a epilepsia afeta mais de 50 milhões de pessoas globalmente, sendo 3 milhões no Brasil. Superar estigmas e mitos é crucial, dada a carga histórica de preconceitos ligados à doença.

Causas podem ser desconhecidas ou relacionadas a traumas, abuso de substâncias, tumores e doenças neurológicas. O tratamento, individualizado e considerando o tipo de epilepsia, pode incluir medicação, sendo crucial levar em conta fatores como o sexo do paciente.

Aproximadamente 70% dos casos são controláveis com medicação adequada, enquanto os 30% restantes são considerados refratários. Diversos tipos de epilepsia, como ausência infantil, síndrome de Lennox-Gastaut, e síndrome de Rasmussen, exigem abordagens específicas.

O diagnóstico diferencial entre crises epilépticas e não-epilépticas é essencial. Compreender a complexidade da epilepsia é o primeiro passo para oferecer suporte e tratamento adequados.

Aqui estão alguns tipos de epilepsia:

  1. Epilepsia Ausência Infantil: Caracterizada por breves períodos de ausência de consciência.
  2. Epilepsia Ausência Juvenil: Semelhante à infantil, mas geralmente persiste na adolescência.
  3. Epilepsia Mioclônica Juvenil: Envolve espasmos musculares súbitos.
  4. Espasmos Infantis / Síndrome de West: Crises epilépticas associadas a espasmos musculares.
  5. Síndrome de Lennox-Gastaut: Caracterizada por múltiplos tipos de crises eletroconvulsivas.
  6. Outras crises epilépticas generalizadas: Crises que afetam ambos os lados do cérebro.
  7. Crises epilépticas febris: Associadas a febres, comuns em crianças.
  8. Epilepsias Idiopáticas da Infância: Incluindo pontas centrotemporais, Gastaut e Panayiotopoulos.
  9. Outras crises epilépticas focais: Afetam áreas específicas do cérebro, destacando a Esclerose Mesial Temporal.
  10. Síndrome de Dravet: Inicia na infância com crises frequentes.
  11. Síndrome de Doose: Epilepsia mioclônica grave em crianças.
  12. Síndrome de Landau-Kleffner: Afeta a linguagem e habilidades auditivas.
  13. Síndrome de Rasmussen: Caracterizada por inflamação cerebral progressiva.
  14. Diagnóstico diferencial entre crises de origem epiléptica e desmaios (síncopes): Distinguindo entre desmaios e crises epilépticas.
  15. Diagnóstico diferencial entre crises de origem epiléptica e crises de origem não-epiléptica: Identificando a origem das crises, se epiléptica ou não.

neurologia

Especialidades

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